O pregão desta segunda-feira foi encerrado com um leve aumento no Ibovespa, que teve um volume reduzido devido ao feriado nos Estados Unidos. Um dos destaques positivos do dia foi a Petrobras, impulsionada pela alta nos preços do petróleo no mercado internacional.
O índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa, registrou uma alta de 0,15%, fechando aos 124.495,68 pontos. O giro financeiro totalizou 10,3 bilhões de reais, abaixo da média diária de 24 bilhões de reais em 2024.
Nos EUA, as bolsas não operaram devido ao feriado do Memorial Day, enquanto no cenário interno, houve uma nova piora nas projeções para a inflação. A pesquisa Focus indicou que a estimativa para o IPCA em 2024 subiu para 3,86%, ante os 3,80% da semana anterior. Para 2025, a projeção passou de 3,74% para 3,75%.
As estimativas para a Selic permaneceram inalteradas, em 10,00% para o final deste ano e 9,00% para o próximo. Na terça-feira, o IBGE divulgará o IPCA-15 de maio, com expectativa de alta de 0,49% segundo economistas do Bradesco.
Na agenda local, estão previstos dados sobre o mercado de trabalho (Caged), preços ao produtor, confiança da indústria e resultado primário do governo central para a próxima sessão.
O superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, destacou que, com os mercados americanos fechados e a piora na perspectiva de inflação no Brasil, houve predominância da cautela entre os investidores.
Entre os destaques do dia, a Petrobras teve um avanço de 1,09%, impulsionada pela alta dos preços do petróleo no exterior. Enquanto isso, o Itaú Unibanco e o Bradesco apresentaram recuos, influenciados por dados do Banco Central que apontaram uma queda de 1,6% nas concessões de empréstimos em abril.
A Raízen, por sua vez, registrou uma alta de 2,47%, após cinco pregões de baixa. No setor de varejo, o GPA teve ganho de 2,65%, enquanto o Carrefour Brasil subiu 0,78% e o Assaí teve uma variação negativa de 0,31%.
Já a Yduqs teve uma queda de 3,96%, no terceiro dia de baixa, enquanto a Azul caiu 2,32%, em meio ao anúncio de um plano de cinco anos da Gol para sair da recuperação judicial nos EUA. A Gol, que não faz parte do Ibovespa, recuou 3,55%.
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