O arcebispo Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, foi excomungado pela Igreja Católica devido ao delito de cisma. O Vaticano declarou que Viganò se recusou a reconhecer a autoridade do Papa Francisco e rompeu com a comunhão da Igreja Católica. A decisão foi tomada após um processo penal extrajudicial concluído pelo Dicastério para a Doutrina da Fé em 4 de julho de 2024.
Viganò foi convocado a Roma para responder às acusações, porém desafiou a autoridade do dicastério e reafirmou sua posição de não reconhecer o Papa Francisco como legítimo. Como resultado da excomunhão, Viganò está impedido de exercer diversos rituais e funções eclesiásticas.
A possibilidade de reverter a excomunhão existe se Viganò se arrepender e renunciar às suas declarações anteriores. A penalidade é vista como uma medida disciplinar para incentivar o retorno à comunhão. A decisão final ainda pode ser revisada pelo Papa.