Aeroportos no Brasil buscam soluções para atingir metas ambientais do setor aéreo
Os aeroportos brasileiros estão empenhados em encontrar maneiras de cumprir as metas ambientais estabelecidas para o setor aéreo, que visam eliminar as emissões de carbono até 2050. Para alcançar esse objetivo, estão sendo adotadas diversas medidas, como a exploração do mercado livre de energia, a aquisição de créditos de carbono e até mesmo a vigilância de espécies como as onças.
Entretanto, alguns terminais enfrentam desafios devido à infraestrutura antiga e pouco eficiente, o que torna o processo mais desafiador. Além disso, a produção em grande escala de combustível sustentável de aviação (SAF), como alternativa ao querosene de aviação convencional, ainda aguarda avanços no Brasil.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou o programa Conexão SAF com o intuito de incentivar a produção e o consumo de combustível sustentável no país. Aeroportos como o de Catarina, em São Roque (SP), estão avaliando a possibilidade de importar SAF para abastecer as aeronaves. Enquanto isso, o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, viu sua eficiência ser comprometida devido à infraestrutura antiga, mas está previsto um investimento de mais de R$ 2 bilhões para a modernização.
Por outro lado, o aeroporto internacional de Belo Horizonte, em Confins, obteve uma nota destacada próxima de 100% no ranking da Anac, superando outros terminais importantes. A empresa responsável pela administração do aeroporto tem como meta zerar as emissões até 2044, porém enfrenta desafios como a escassez de SAF e a tecnologia necessária para substituir processos prejudiciais ao meio ambiente.
Os aeroportos estão colaborando com companhias aéreas, órgãos reguladores e fornecedores de combustível para explorar alternativas e reduzir as emissões de gases poluentes, reconhecendo a importância do tema para o setor aéreo.