Os contratos futuros do açúcar encerraram as negociações desta terça-feira (9) com desvalorização para os principais contratos. Em Londres, o tipo branco teve queda de 2,11%, negociado por US$ 548,20 a tonelada. Em Nova York, o tipo bruto teve queda de 2,53%, valendo 19,62 cents/lbp.
“A produção robusta de açúcar no Brasil é pessimista para os preços depois que a Unica relatou em 28 de junho que a produção de açúcar do Brasil para o ano-safra de 2024/25 até a primeira quinzena de junho aumentou +14,4% a/a para 10,95 MMT”, voltou a destacar a análise do site internacional Barchart.
Além disso, a porcentagem da safra de cana-de-açúcar do Brasil de 2024/25 moída para açúcar aumentou para 48,38% de 47,24% no ano passado.
O mercado também continua monitorando as condições do tempo e os baixos volumes de chuva registrados na Índia continuam no radar, apesar da leve melhora dos últimos dias. “O Departamento Meteorológico Indiano relatou na segunda-feira que a Índia recebeu 225,7 mm de chuva durante a atual temporada de monções em 7 de julho, um aumento de +2% em relação à média de longo prazo comparável de 221,6 mm”, acrescenta a análise do site Barchart.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 132,90 – com queda de 0,37%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 174,42 – com valorização de 7,45%, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 21,11 – com queda de 1,89%.