O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), revelou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi utilizada de forma clandestina e marginal para perseguir indivíduos, de acordo com uma investigação da Polícia Federal. Ele enfatizou a sofisticação da ação que corrompeu a instituição, rotulando os responsáveis como traidores da nação. Pacheco também descartou a ideia de que o Congresso poderia ter evitado essa situação por meio da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI).
Segundo a Polícia Federal, a Abin realizou ilegalmente monitoramento de diversos membros do Judiciário, do Legislativo e outros cidadãos como parte da Operação Última Milha. A operação resultou na detenção de integrantes do “gabinete do ódio” e colaboradores do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem. As investigações apontam que o monitoramento tinha como propósito validar notícias falsas que circulavam em grupos bolsonaristas.