Durante os treinos para o GP da Hungria de Fórmula 1, a equipe Mercedes enfrentou contratempos técnicos causados por um apagão cibernético resultante de uma atualização com falhas da empresa de segurança CrowdStrike. Essa situação afetou não só a equipe de corrida, mas diversas outras empresas ao redor do mundo. Para garantir a participação dos carros de Lewis Hamilton e George Russell nos treinos, os funcionários da Mercedes tiveram que resolver manualmente os problemas em cada computador.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, esclareceu que não se tratou de um ciberataque, mas sim de um problema interno que foi identificado e corrigido. A dependência dos sistemas de computadores pelas equipes de Fórmula 1 tem se tornado cada vez mais crucial, uma vez que cada carro gera uma grande quantidade de dados durante os finais de semana de corrida.
Em um acontecimento similar em 2019, a equipe Alfa Romeo teve dificuldades devido a uma queda de energia durante o GP de Cingapura, o que os impediu de participar da primeira sessão de treinos.
Na temporada atual, a Mercedes ocupa o 4º lugar no Mundial de Construtores, com 221 pontos, enquanto a Red Bull lidera com 373 pontos. George Russell e Lewis Hamilton estão, respectivamente, em 7º e 8º lugares no campeonato de pilotos.