A equipe econômica considera a substituição no comando do Banco Central como uma segunda transição no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o que está gerando incerteza e impactando os ativos financeiros e o valor do dólar. Antecipar a escolha do sucessor de Roberto Campos Neto, cujo mandato vai até dezembro, é vista como essencial para reduzir os custos dessa transição e fornecer clareza sobre a futura política monetária.
Há preocupações no mercado financeiro devido à possibilidade de um BC mais flexível em relação à inflação em 2025, devido à falta de orientação até o momento. A indicação do novo presidente do BC, defendida por Campos Neto para ocorrer entre agosto e outubro, está sujeita à decisão final do presidente da República, de acordo com a autonomia do BC estabelecida em 2021.
Internamente, o diretor Gabriel Galípolo é considerado um forte candidato à presidência do BC em 2025. Além disso, Lula terá que nomear mais dois diretores para o Banco Central até o final do ano, o que gera incerteza e pode afetar as expectativas de inflação e a política de juros.
A equipe econômica acredita que a incerteza diminuirá com o tempo e que as condições se tornarão mais favoráveis à medida que as nomeações para o BC forem feitas. Para mais informações, consulte a fonte Notícias ao Minuto.