O dólar opera em alta nesta manhã de terça-feira, 23, no mercado à vista, influenciado pela queda de commodities e das bolsas em Nova York. O petróleo teve sua terceira sessão consecutiva de queda moderada devido à cautela em relação à demanda, e o minério de ferro recuou mais de 3% na China.
Os juros dos Treasuries também mostram um alívio moderado, com investidores precificando a possibilidade de um corte de juros pelo Fed em setembro. Além disso, a possível indicação de Kamala Harris como candidata democrata nas eleições de novembro, concorrendo com Donald Trump, está sendo observada de perto.
Os investidores estão atentos às próximas pesquisas eleitorais nos EUA, aos possíveis candidatos a vice de Kamala e à possível contestação da troca do candidato democrata pelo partido Republicano. Também aguardam os dados de vendas de moradias usadas nos EUA em junho e o índice de confiança do consumidor da zona do euro preliminar de julho.
No Brasil, as preocupações no mercado em relação aos gastos do governo seguem no radar, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmando que não hesitará em fazer bloqueios no Orçamento, trazendo certa tranquilidade aos ativos locais.
O economista-chefe da Warren Rena, Felipe Salto, destacou uma revisão importante nas projeções de receitas e despesas primárias contidas no relatório do 2º bimestre, indicando um aumento no déficit estimado para 2024.
Por volta das 9h42 desta terça-feira, o dólar à vista subia 0,61%, sendo cotado a R$ 5,6041, enquanto o dólar para agosto registrava alta de 0,58%, a R$ 5,6075.
Fonte: Notícias ao Minuto