O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respondeu às críticas do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre suas declarações controversas. Maduro sugeriu que aqueles que se alarmaram com suas palavras deveriam relaxar tomando um chá de camomila. Lula havia manifestado preocupação com as declarações de Maduro, enfatizando a importância da democracia e da aceitação dos resultados eleitorais.
Maduro mencionou o “Caracazo”, um levante ocorrido em 1989 na Venezuela, para justificar sua afirmação de que ocorreria violência caso a direita extrema vencesse as eleições. Ele afirmou que a Venezuela terá uma vitória eleitoral histórica e ressaltou a necessidade de um processo eleitoral pacífico.
O candidato da principal aliança opositora agradeceu a Lula pelo apoio à realização de eleições pacíficas na Venezuela. O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano convidou organizações brasileiras simpáticas ao chavismo para observar as eleições, e o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil enviará técnicos para acompanhar o pleito.
A relação entre o governo Lula e Maduro tem enfrentado desafios este ano, principalmente devido às controvérsias em torno do processo eleitoral na Venezuela. O governo brasileiro mudou sua postura em relação a Caracas, expressando preocupação com o impedimento de candidaturas da oposição. Essa mudança marca uma nova abordagem na política adotada anteriormente por Lula em relação ao regime de Maduro.