A corrida pela Prefeitura de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, gerou atritos entre ex-ministros do governo Bolsonaro. O Partido Liberal (PL), com respaldo do ex-presidente, fechou uma aliança com o PSDB no estado e rompeu com o Partido Progressista (PP), liderado pela senadora Tereza Cristina, na capital.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) coordenou a articulação, que foi confirmada durante uma reunião dos tucanos com Bolsonaro. Tereza Cristina havia assegurado o apoio do PL para a reeleição da prefeita de Campo Grande, mas o acordo foi desfeito antes de sua volta ao Brasil, com o PL optando por se aliar ao PSDB.
Apesar da insatisfação da senadora e do presidente do PP, Ciro Nogueira, em relação à mudança de planos, a aliança entre o PL e o PSDB foi consolidada. Tereza Cristina afirmou que continuará apoiando a prefeita e que essa situação não afetará sua relação com Bolsonaro.
Essa movimentação política causou desconforto entre os partidos envolvidos e destacou a complexidade das alianças políticas no estado de Mato Grosso do Sul.