A Câmara aprovou um projeto que taxa em 20% as compras internacionais de até US$ 50. Após um acordo entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os deputados determinaram a taxação, que substitui a ideia inicial de aplicar uma cobrança de 60% sobre mercadorias de até US$ 50. A alíquota será de 60% para produtos mais caros, com um limite de US$ 3 mil para as remessas.
Essa medida impacta sites asiáticos como Shein e Shopee e é uma demanda do setor varejista nacional, que vê como competição desleal a isenção de impostos para empresas estrangeiras. O acordo foi fechado em 20% após discussões sobre o tema.
Empresas do setor têxtil e varejistas brasileiras apoiaram a medida, alegando a necessidade de equilíbrio na concorrência. A taxação das “comprinhas” foi um tema controverso, com o PT preocupado com possíveis implicações na popularidade de Lula, e o PL inicialmente contrário.
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