PL de Bolsonaro firma aliança com PSDB para eleição em Campo Grande, MS, após reviravoltas
O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, decidiu, após idas e vindas, unir forças com o PSDB e apoiar o pré-candidato tucano, deputado federal Beto Pereira, para a prefeitura de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A mudança de posicionamento pegou de surpresa aliados do ex-presidente, que esperavam seu apoio na campanha eleitoral.
A senadora e ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, Tereza Cristina (PP-MS), que estava trabalhando pela reeleição da atual prefeita Adriane Lopes (PP), planejava contar com o apoio de Bolsonaro. Entretanto, essa união já estava se mostrando complicada desde março, quando o PL lançou os nomes de Rafael Tavares e, posteriormente, de Tenente Portela como pré-candidatos.
Embora Tereza Cristina tenha mencionado a falta de apoio do PL para Adriane Lopes, ela afirmou que faz parte do jogo político e continuará buscando manter proximidade com Bolsonaro para as eleições municipais. Enquanto isso, o deputado Marcos Pollon (PL), que também considerava concorrer em Campo Grande, foi descartado pelo partido após a aliança com o PSDB ser selada.
A parceria entre o PL e o PSDB em Campo Grande é interpretada como um gesto de Bolsonaro ao governador Eduardo Riedel (PSDB-MS), que o apoiou no segundo turno das eleições presidenciais. No entanto, a decisão não agradou a alguns aliados do ex-presidente, que acusam Beto Pereira de criticar Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e de apoiar outra candidata nas eleições presidenciais.
Fonte: [Notícias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/politica/2178634/por-que-alianca-de-bolsonaro-com-psdb-frustrou-aliados-e-pre-candidatos-nas-eleicoes-no-ms)