O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta terça-feira (28) que o Parlamento da Ucrânia destitua seu rival Volodimir Zelenski do cargo presidencial. O mandato de Zelenski expirou recentemente sem a realização de novas eleições devido à guerra iniciada por Moscou em 2022.
Putin afirmou que, após uma análise cuidadosa, o Kremlin determinou que Zelenski não possui mais legitimidade para se manter como presidente e sugeriu que o cargo seja transferido para o presidente do Legislativo local, Ruslan Stefantchuk, o segundo na linha sucessória. O presidente russo defendeu a realização de uma nova eleição presidencial em seguida.
Essa declaração de Putin é uma tentativa de agravar as rivalidades políticas na Ucrânia, mesmo que o país tenha poucos grupos pró-Moscou influentes. Até o momento, Stefantchuk é considerado um aliado próximo de Zelenski.
Essa posição de Putin surge em um momento de pressões internas e externas sobre Zelenski, com o país sob lei marcial devido à guerra, o que impede a realização de eleições. Críticas também têm surgido devido à falta de um plano de ação por parte de Zelenski diante da crise.
Além disso, Putin acusou os países da Otan de provocarem um potencial conflito mais amplo ao enviar armas que poderiam ser utilizadas contra a Rússia. Ele mencionou a abertura de uma nova frente em Kharkiv, no norte da Ucrânia, como resultado de ataques de Kiev contra Belgorod, no sul da Rússia, com o objetivo de criar uma zona tampão para evitar o alcance de armas ucranianas.
Essa posição de Putin será desafiada em Kiev com a invasão russa e a contestação da legitimidade das recentes eleições. Para mais informações, acesse a notícia completa no Noticias ao Minuto.