Nesta segunda-feira (29), Nicolás Maduro foi reeleito para o terceiro mandato como presidente da Venezuela, de acordo com o anúncio feito pelo Conselho Nacional Eleitoral, órgão ligado ao chavismo. A reeleição de Maduro gerou reações divergentes de líderes internacionais.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, manifestou preocupação com a possibilidade de os resultados não refletirem a vontade popular, pedindo uma apuração justa e transparente. O Brasil, que havia se aproximado da Venezuela sob o governo de Lula, afirmou que espera a divulgação de dados detalhados por mesa de votação para garantir a transparência dos resultados.
Líderes de esquerda da região, como Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), adotaram uma postura cautelosa em relação aos resultados. Enquanto isso, líderes como Daniel Ortega (Nicarágua), Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Xiomara Castro (Honduras) parabenizaram Maduro pela vitória.
Com a reeleição, Maduro permanece no poder desde 2013, sucedendo Hugo Chávez. A líder opositora María Corina Machado foi impedida de concorrer, sendo substituída por Edmundo González Urrutia, apontado como favorito nas pesquisas.
Diversos países, incluindo EUA, Reino Unido, União Europeia, Brasil e Colômbia, questionaram os resultados e pediram transparência na contagem dos votos. Enquanto alguns líderes reconheceram a vitória de Maduro, outros expressaram dúvidas e criticaram o processo eleitoral.
Fonte: [Notícias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/2179943/2-brasil-e-eua-pedem-relacao-detalhada-de-votos-na-venezuela-maioria-dos-paises-questiona-resultado)