A necessidade de vacinação de grávidas e crianças contra a coqueluche foi reforçada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, após a morte de um bebê de 6 meses em Londrina, no Paraná, que foi o primeiro caso fatal da doença no Brasil em três anos. A ministra destacou a importância da vigilância constante e lamentou o ocorrido, enfatizando que a coqueluche é uma doença que pode ser prevenida por meio da vacinação. Ela pediu à população que siga as recomendações de imunização.
O estado do Paraná também está investigando se a morte de um bebê de 3 meses em Irati está relacionada à coqueluche, o que tem gerado preocupação devido ao aumento de casos da doença no país e no mundo. A coqueluche, popularmente conhecida como “tosse comprida”, é altamente contagiosa e pode ser transmitida por contato direto entre pessoas, especialmente aquelas que não foram vacinadas.
O esquema vacinal recomendado inclui doses para bebês aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos. A imunização de gestantes e puérperas também é aconselhada. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, ressalta que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a coqueluche, principalmente em crianças pequenas, que são mais suscetíveis à doença.