O Ministério da Saúde estima que até 1,6 mil casos de leptospirose sejam registrados no Rio Grande do Sul devido às enchentes recentes, conforme divulgado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade. Esse número é quatro vezes maior do que o total de casos da doença ao longo de todo o ano de 2023 no estado, que havia sido de 400 casos. Durante uma coletiva de imprensa em Porto Alegre, Trindade destacou a importância de não aguardar a confirmação do diagnóstico para iniciar o tratamento da leptospirose, ressaltando que deve ser iniciado assim que os sintomas forem identificados.
Até o momento, cinco pessoas já faleceram no Rio Grande do Sul em decorrência da leptospirose após as enchentes. O Ministério da Saúde, em conjunto com gestores municipais, membros da Força Nacional do SUS e sociedades científicas locais, discutiu medidas para combater as doenças causadas pelas enchentes na região.
Além disso, Nísia Trindade alertou sobre a disseminação de desinformação, desmentindo a informação de que faltam vacinas no estado. Ela explicou que as vacinas foram recuperadas mesmo após a invasão da água em alguns municípios afetados pelas enchentes.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e geralmente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados. Os sintomas iniciais incluem febre, dor na região lombar ou na panturrilha e conjuntivite, com sinais de alerta para gravidade, como tosse, hemorragias e insuficiência renal, que podem surgir após a segunda semana.
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