O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou nesta quarta-feira, 31, um comunicado indicando um aumento nos riscos de alta para a inflação, abandonando a postura neutra mantida em reuniões anteriores. O órgão enfatizou a importância da prudência na definição das taxas de juros, devido aos efeitos inflacionários provenientes de movimentos do mercado e expectativas persistentes.
Entre os principais fatores de pressão mencionados estão: a persistente desancoragem das expectativas, a maior resistência da inflação nos serviços devido a um hiato mais estreito e os impactos inflacionários resultantes de políticas econômicas internas e externas, como a contínua depreciação da taxa de câmbio.
Quanto aos riscos de baixa, o Banco Central mencionou a possibilidade de uma desaceleração mais acentuada da atividade econômica global e impactos mais intensos do aperto monetário sobre a desinflação global do que o previsto.
Desde a última reunião do Copom em junho, o dólar se valorizou aproximadamente 5%, passando de R$ 5,30 para R$ 5,55, e as expectativas de inflação do mercado para 2025 subiram de 3,80% para 3,96%.
(Fonte: [Notícias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/2181228/bc-cita-3-riscos-de-alta-e-2-riscos-de-baixa-para-a-inflacao))