O dólar encerrou em baixa de 0,44% nesta sexta-feira (2), fechando a R$ 5,709, em meio a uma elevada volatilidade no mercado cambial. Após atingir R$ 5,734 no dia anterior, a maior cotação desde dezembro de 2021, a moeda dos Estados Unidos teve uma jornada de oscilações, chegando a atingir R$ 5,793, antes de fechar em queda no final da tarde.
Por sua vez, a Bolsa de Valores registrou um recuo de 1,27%, alcançando 125.772 pontos, influenciada pela baixa nas ações da Petrobras devido à queda nos preços do petróleo no mercado internacional. Essa diminuição nos valores do petróleo foi ocasionada por tensões no Oriente Médio, acrescentando pressão ao cenário financeiro.
O mercado foi impactado por preocupações em relação a uma possível recessão nos Estados Unidos, após a divulgação de dados de emprego abaixo das expectativas. A criação de empregos desacelerou em julho e a taxa de desemprego aumentou, levantando a possibilidade de uma redução nas taxas de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA.
Esses receios resultaram em reações negativas nos mercados globais, com quedas expressivas nas Bolsas da Europa e dos Estados Unidos. O índice de referência STOXX 600 na Europa caiu 2,73%, enquanto o Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 nos EUA também tiveram perdas significativas.
No Brasil, o Ibovespa foi afetado por esses eventos e fechou em baixa. O dólar chegou a ser negociado a R$ 5,80, mas acabou enfraquecendo devido aos acontecimentos nos Estados Unidos e no mercado internacional, o que trouxe um alívio ao real.
Os investidores também estiveram atentos à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que optou por manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano. Alguns analistas demonstraram preocupação com a ausência de indicações sobre possíveis elevações na taxa de juros.
Fonte: Notícias ao Minuto