O ex-governador e atual vice-presidente Geraldo Alckmin está sendo processado por supostamente ter recebido uma doação eleitoral não declarada de R$ 8,3 milhões da construtora Odebrecht durante as eleições de 2014, quando concorria à reeleição ao governo de São Paulo pelo PSDB. Além de Alckmin, outras cinco pessoas também estão envolvidas no caso. A ação teve início em um inquérito civil aberto pelo Ministério Público de São Paulo em 2018 e conta com depoimentos de ex-diretores da Odebrecht, além de planilhas de pagamento não vinculadas às investigações da Lava Jato.
Recentemente, a Justiça de São Paulo decidiu manter o processo em andamento, negando um pedido de arquivamento. A juíza responsável pelo caso argumentou que as provas utilizadas são independentes das anulações ocorridas no acordo de leniência da Odebrecht e nas delações dos ex-executivos da empresa. A defesa de Alckmin e dos demais acusados alega que as provas são ilegais e está trabalhando para encerrar a ação. O desfecho do caso ainda está aguardando uma decisão judicial.