Os contratos futuros de café arábica encerraram as negociações desta sexta-feira (9) com desvalorização nos principais terminais de Londres e Nova York. Setembro/24 teve uma queda de 1125 pontos, sendo negociado a 234,05 cents/lbp. Dezembro/24 também registrou queda, com 910 pontos a menos, e cotado a 230,25 cents/lbp. Já março/25 teve baixa de 850 pontos, valendo 226,80 cents/lbp, e maio/25 caiu 775 pontos, sendo cotado a 224,65 cents/lbp. Em Londres, o setembro/24 registrou uma queda de US$ 110 pontos, para US$ 4326, novembro/24 teve uma diminuição de US$ 91 por tonelada, cotado em US$ 4162, janeiro/25 teve um recuo de US$ 95 por tonelada, atingindo US$ 4019, e março/25 teve uma queda de US$ 91 por tonelada, sendo cotado a US$ 3888.
Os preços sofreram ajustes após uma semana de valorização, com suporte nas preocupações com as lavouras de café no Brasil, devido ao avanço de uma massa de ar frio que pode ocasionar geadas no sul de Minas Gerais. Além disso, os dados da Secex sobre exportações positivas no mês anterior também influenciaram a pressão nos preços. Analistas acreditam que o Brasil continuará apresentando bom desempenho, conforme indicado no primeiro semestre.
Na Colômbia, o segundo maior produtor de café arábica do mundo, houve sinais de recuperação na produção, com um avanço de 22% no mês passado, de acordo com dados divulgados pela Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC).
No mercado físico brasileiro, houve ajustes de preços nas principais praças de comercialização do país. Por exemplo, o tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 4,70% em Varginha/MG, sendo negociado por R$ 1.420,00. Campos Gerais/MG registrou uma queda de 4,83%, com o valor de R$ 1.380,00, enquanto Franca/SP teve uma desvalorização de 2,70%, cotado a R$ 1.440,00. O tipo cereja descascado também apresentou variações, com queda de 5,36% em Campos Gerais/MG, alcançando R$ 1.500,00.
Fonte: Notícias Agrícolas