A Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou aos fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. Esse procedimento foi estabelecido para acelerar a disponibilidade de vacinas não licenciadas em situações de emergência em saúde pública. A OMS enfatiza a importância dos fabricantes apresentarem dados que comprovem a segurança, eficácia e qualidade das vacinas, assim como sua adequação para as populações-alvo.
A autorização para uso emergencial tem como objetivo facilitar o acesso às vacinas, especialmente em países de baixa renda que ainda não concederam sua própria aprovação regulamentar. Esse processo também possibilita que parceiros, como a Aliança para Vacinas (Gavi) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), adquiram doses para distribuição.
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a mpox, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage). Além disso, a OMS convocou um comitê de emergência para avaliar o surto da doença na África e o risco de disseminação internacional do vírus.
A mpox é uma doença viral zoonótica cuja transmissão para humanos pode ocorrer pelo contato com animais infectados, pessoas doentes e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo, entre outros. O tratamento de suporte é essencial para controlar os sintomas e prevenir complicações, já que a doença pode ser fatal se não tratada adequadamente.
Em maio de 2023, a OMS retirou a mpox da lista de emergências em saúde pública internacional, porém ressaltou que os desafios de saúde pública relacionados à doença ainda exigem uma resposta forte e duradoura. A ameaça permanece presente, e a cooperação internacional é fundamental para enfrentar os desafios associados à mpox.
Fonte: Agência Brasil