No próximo domingo (18), o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) contará com a participação de cerca de 215 mil colaboradores do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para garantir a segurança e logística em 3.647 locais de prova distribuídos em 228 cidades de todo o Brasil, incluindo o Distrito Federal. Esse contingente representa cerca de 10% dos 2,11 milhões de inscritos, desempenhando funções como aplicadores, fiscais e gestores, com apoio de uma rede de servidores de órgãos de segurança federais, estaduais e municipais.
Para assegurar a realização segura do CPNU, o MGI estabeleceu uma ampla rede de segurança com a colaboração de diversas entidades, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Força Nacional, entre outras. A Força Nacional de Segurança Pública também foi autorizada a atuar em alguns estados durante o concurso.
A logística do CPNU conta com a expertise de 25 anos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na aplicação do Enem, com mais de 4.146 coordenações de aplicação de provas em todo o país. Todos os colaboradores passaram por treinamento e qualificação profissional para desempenhar suas funções de forma eficaz.
Para evitar fraudes, foram adotadas medidas de segurança, como vigilância em todos os locais de prova, uso de detectores de metal para identificar possíveis dispositivos eletrônicos, coleta de digitais e realização de exames grafológicos nos candidatos.
A operação logística de entrega e retorno dos cadernos de prova está a cargo dos Correios, com respaldo da segurança dos órgãos envolvidos na execução do CPNU.
Os resultados finais do concurso serão divulgados em 21 de novembro e os aprovados deverão tomar posse em janeiro de 2025. Os candidatos aprovados serão submetidos à verificação de digitais e exames grafológicos pela Polícia Federal, além da validação de diplomas e documentos educacionais. Qualquer tentativa de fraude poderá resultar em penalidades previstas no Código Penal Brasileiro, com pena de um a quatro anos de prisão.