Na quarta-feira, as taxas dos DIs registraram uma pequena queda, acompanhando a redução dos rendimentos dos Treasuries no mercado internacional. Os dados de inflação nos EUA, que ficaram dentro do esperado, reforçaram a expectativa de um possível corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. A taxa do DI para janeiro de 2025 encerrou em 10,75%, enquanto a do DI para janeiro de 2026 foi de 11,4%.
Nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor teve um aumento de 0,2% no último mês, totalizando 2,9% nos últimos 12 meses. Essa leitura em linha com as expectativas contribuiu para diminuir as preocupações com uma recessão e aumentar as apostas de um corte de juros em setembro.
No mercado brasileiro, as taxas dos DIs tiveram um viés de baixa, especialmente nos contratos de prazos mais longos, refletindo a expectativa de aumento da taxa Selic em setembro. Contudo, no decorrer da tarde, as taxas se estabilizaram devido às declarações de autoridades do Banco Central, que mantiveram a aposta dos investidores na alta da Selic.
A curva a termo brasileira indicava uma probabilidade de 75% de elevação de 25 pontos-base da Selic na próxima reunião do Copom em setembro. As vendas do varejo em junho no Brasil ficaram abaixo das expectativas. No mercado internacional, o rendimento do Treasury de dez anos estava em 3,83%.
Fonte: [Notícias Agrícolas](https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/382863-taxas-de-juros-longas-tem-leve-baixa-com-exterior-e-curtas-seguem-precificando-alta-da-selic.html)