A ginasta Jordan Chiles, dos Estados Unidos, expressou sua decepção ao ser destituída da medalha de bronze na competição de solo da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris. Após ter sido inicialmente anunciada como medalhista, houve uma revisão nas notas que resultou em sua remoção do pódio.
Chiles compartilhou sua tristeza nas redes sociais, mencionando sua confiança no recurso apresentado pela USAG, que não teve sucesso em reverter a decisão. Ela também abordou os ataques racistas que recebeu online, reforçando seu orgulho em representar sua cultura e nação.
Mesmo diante dessa situação, Chiles afirmou que continuará lutando pela justiça e pela integridade no esporte, destacando a importância de competir com excelência e respeito às regras. A recusa do pedido dos EUA pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) para recuperar a medalha foi comunicada pela Confederação de Ginástica Artística dos EUA.
A controvérsia em torno da classificação na prova de solo gerou debates, especialmente sobre o prazo para revisão das notas. Apesar dos esforços dos Estados Unidos em apresentar evidências em vídeo, a decisão final favoreceu a romena Ana Barbosu, que se tornou a nova medalhista de bronze.
A ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou a medalha de ouro no solo, com Simone Biles levando a prata. O gesto de respeito de Biles e Chiles a Rebeca Andrade no pódio se tornou um momento marcante dos Jogos de Paris.