O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou publicamente seu apoio ao ministro Alexandre de Moraes após uma reportagem da Folha de S.Paulo revelar que Moraes utilizou a Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para auxiliar no inquérito das fake news no STF, do qual é relator. Dino defendeu que Moraes estava apenas desempenhando seu dever legal e que o TSE tem competência para produzir relatórios e monitorar a desinformação.
Além disso, a ministra Cármen Lúcia demonstrou apoio a Moraes ao beijar sua mão durante um evento do Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados. Moraes explicou que os relatórios solicitados eram oficiais e regulares e contaram com a participação da Procuradoria Geral da República.
Os pedidos de investigação feitos por Moraes ocorreram tanto antes quanto depois das eleições gerais de 2022, período em que ele presidia o TSE. Auxiliares de Moraes, tanto do STF quanto do TSE, trocaram mensagens com técnicos da Justiça Eleitoral para produzir documentos utilizados nos inquéritos do Supremo. Moraes enfatizou que sua atuação foi dentro dos limites legais e que os relatórios foram solicitados em cumprimento de seu dever.
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