Habilidade em matemática vai além do talento inato, segundo medalhista brasileiro
Desenvolver habilidades em matemática não é apenas uma questão de talento natural. Isso não significa que alguém nasça com uma predisposição para gostar ou não de números, o que garante sucesso na área. As habilidades matemáticas são adquiridas por meio de muito estudo, prática, persistência e, em certa medida, sorte.
A trajetória de Artur Avila exemplifica alguém que reuniu essas características. Em 2014, ele se tornou o primeiro sul-americano a receber a Medalha Fields, considerada o Nobel da Matemática. Recentemente, ele compartilhou sua experiência com estudantes do Impa Tech, um curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) no Rio de Janeiro, onde ele mesmo fez sua pós-graduação.
A matemática ainda representa um desafio para muitos brasileiros, conforme demonstram avaliações nacionais e internacionais. O Brasil tem um longo caminho a percorrer nessa área. O Impa Tech surge como uma esperança de mudança nesse cenário, evidenciando que a persistência e a prática são mais importantes do que um suposto talento natural.
O curso, financiado pelo governo federal, tem como propósito capacitar os estudantes para ingressar no mercado de tecnologia e inovação. Os alunos passam por um ciclo básico de estudos antes de escolher entre quatro ênfases, incluindo matemática, ciência da computação, ciência de dados ou física.
Estudantes como Tomaz Cavalcante e Bianca Morena trazem suas paixões pela matemática para o Impa Tech, demonstrando que a área está se tornando mais inclusiva e acolhedora para todos os gêneros. Eles ressaltam a importância da persistência, prática e foco no aprendizado para alcançar o sucesso nesse campo.
Fonte: [Agencia Brasil](https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2024-08/matematica-e-estudo-pratica-persistencia-e-sorte-diz-medalhista)