O banco Santander renovou o pedido de bloqueio das contas de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, para assegurar o pagamento de uma dívida de R$ 360 mil em empréstimos contraídos com o banco. A solicitação foi feita nesta segunda-feira e tem como objetivo garantir que o candidato a vereador em Balneário Camboriú (SC) cumpra com suas obrigações financeiras.
Esta não é a primeira vez que o Santander solicita o bloqueio dos bens de Jair Renan. A primeira requisição ocorreu em abril, logo após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal aceitar uma denúncia do Ministério Público do Distrito Federal contra o filho do ex-presidente por lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica.
O pedido atual do banco é consequência do registro da candidatura de Jair Renan a vereador e de sua declaração de patrimônio ao Tribunal Superior Eleitoral. A defesa do Santander alega que o pedido anterior de confisco de bens não foi executado devido à não realização da citação do executado.
Uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal apontou que Jair Renan teria falsificado documentos da empresa RB Eventos e Mídia para obter empréstimos no Santander, os quais não foram quitados. Isso levou o banco a iniciar medidas legais para cobrar a dívida, que está em processo de julgamento no TJDFT.
Em agosto do ano passado, Jair Renan foi alvo de um mandado de busca e apreensão no contexto do mesmo processo, com ação realizada em seus endereços em Balneário Camboriú e Brasília. O desfecho deste caso está em desenvolvimento e aguarda decisões judiciais.