Os preços do milho fecharam em território negativo no pregão desta quarta-feira (21), apesar de pequenos ganhos na Bolsa de Chicago. No mercado futuro nacional, as posições mais negociadas registraram quedas de 0,3% a 0,5%, com o setembro cotado a R$ 60,19 e o janeiro a R$ 66,05 por saca.
A lentidão nas negociações do mercado físico no Brasil influenciou a queda dos futuros do milho. Por outro lado, em Chicago, a perspectiva de aumento nas exportações para países do Sul da África e o aumento na produção de etanol nos EUA sustentaram os preços, segundo o reporte diário da Pátria Agronegócios.
Analistas e consultores apontam que a reta final da colheita no Brasil e uma demanda contida estão pressionando os preços. A desvalorização do dólar em relação ao real também impactou os preços do cereal, com a moeda norte-americana encerrando os negócios a R$ 5,48 e uma variação de -0,07%.
No mercado internacional, na Bolsa de Chicago, os contratos fecharam o dia de forma mista, com os vencimentos mais curtos em alta e os demais em queda, com oscilações modestas. O mercado do milho está atento ao fim da safra nos EUA, com a colheita iniciando nas próximas semanas, e ao crop tour Pro Farmer em andamento.
Adicionalmente, a competitividade do milho brasileiro e as perspectivas para a safra argentina estão sendo monitoradas pelos traders. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires reportou uma estimativa de queda de 17% na área plantada para a temporada 2024/25 na Argentina, para 6,3 milhões de hectares, o que chamou a atenção do mercado internacional.