O atum bluefin, conhecido como o “wagyu dos mares”, tem se destacado nos restaurantes de culinária japonesa devido ao seu alto teor de gordura, comparável ao marmoreio do kobe beef, tornando-o o peixe mais caro do mundo. Em leilões em Tóquio, um exemplar de 278 quilos foi vendido por US$ 3,1 milhões (R$ 17 milhões) em 2019.
No Brasil, o atum bluefin também é valorizado e encontrado em restaurantes como Atsui e Aima, em São Paulo, onde cortes especiais, como o sashimi de barriga de bluefin, podem chegar a preços de R$ 56 por fatia e R$ 136 o par de sushis.
Devido à alta demanda que quase levou a espécie à extinção, medidas rigorosas foram implementadas para garantir a sustentabilidade do atum bluefin. Atualmente, há fazendas de engorda que fornecem o mercado internacional com o peixe. No Brasil, importadoras como a Frescatto e Frumar trazem o atum bluefin fresco para restaurantes e varejo, com preços que chegam a R$ 550 o quilo do lombo e cerca de R$ 900 o quilo da barriga.
Apesar dos altos preços, o atum bluefin tem sido disponibilizado em rodízios e varejo, mas é essencial estar atento para evitar possíveis fraudes. Especialistas recomendam verificar a cor e o marmoreio do peixe, especialmente na barriga, para identificar o verdadeiro atum bluefin.
A pesca e comercialização do bluefin são estritamente controladas para preservar a espécie, que é apreciada por seu sabor e textura únicos.