De acordo com informações da Folha de S.Paulo, um comunicado foi emitido pelos Estados Unidos e dez países da América Latina condenando a decisão da Suprema Corte da Venezuela de confirmar a reeleição de Nicolás Maduro. Os países signatários desse comunicado incluem Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, juntamente com os EUA. A pressão sobre o Brasil para se manifestar sobre essa questão aumentou com essa ação conjunta. O governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, estava aguardando a divulgação das atas eleitorais para tomar uma posição definitiva em relação à reeleição de Maduro. No entanto, a Suprema Corte venezuelana anunciou que os documentos permanecerão sob custódia judicial, sem esclarecer se serão tornados públicos. Colômbia e México, que estavam envolvidos nas discussões internacionais, optaram por não assinar o comunicado. O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, afirmou que seu governo aguardará a divulgação dos resultados eleitorais antes de se posicionar. Os governos do Brasil, Colômbia e México, que compartilham ideologias semelhantes, haviam enfatizado anteriormente que cabia ao órgão eleitoral venezuelano esclarecer a questão das atas eleitorais, e não à Suprema Corte local, que é controlada pelo chavismo.
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