Decisão da Justiça Federal no Rio de Janeiro valida tese da defesa de Flávio Bolsonaro sobre grupo criminoso na Receita Federal
Recentemente, uma decisão da Justiça Federal no Rio de Janeiro validou a tese defendida pela defesa do senador Flávio Bolsonaro acerca da existência de um “grupo criminoso” atuante na Receita Federal, envolvido em acessos irregulares a dados fiscais. O juiz responsável pela sentença destacou a presença de “acessos privilegiados ao sistema da Receita” e confirmou a existência dessas práticas ilícitas.
A sentença, divulgada pelo site Metrópoles, ressaltou que dois auditores foram alvos desse suposto grupo criminoso, que utilizava acessos irregulares a informações sigilosas para iniciar procedimentos disciplinares com o intuito de prejudicar servidores desafetos. Um dos responsáveis por esses acessos irregulares foi identificado como Christiano Paes Leme Botelho, ex-chefe do escritório da Corregedoria da Receita no Rio de Janeiro, cujo caso foi mencionado pela defesa de Flávio Bolsonaro no contexto da investigação da “rachadinha”.
A decisão do juiz endossou a argumentação da defesa do senador, confirmando a existência do referido grupo criminoso dentro da Receita Federal. O documento também citou que investigações anteriores feitas internamente pelo órgão não haviam encontrado sustentação nas acusações, porém, a Corregedoria abrirá uma nova apuração para investigar as questões levantadas.
Essa recente revelação na investigação sobre acessos irregulares a dados fiscais fortalece a argumentação da defesa de Flávio Bolsonaro, que afirma ter sido vítima das mesmas práticas denunciadas. A decisão judicial destacou a utilização de acessos privilegiados e elaboração de cartas anônimas como parte das ações do grupo criminoso atuante na Receita Federal.