O influenciador e candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, solicitou apoio para “limpar” seu partido de possíveis conexões com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Em uma entrevista, ele sugeriu uma “campanha nacional” para purificar a legenda de uma suposta infiltração do crime organizado. Recentemente, membros do PRTB foram relacionados a casos de tráfico de drogas e associação ao crime.
Marçal também argumentou que o termo “bolsonarismo” foi criado pela esquerda para ligar o crescimento do conservadorismo ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas ressaltou que nem ele nem Bolsonaro controlam esse movimento. Apesar de divergências anteriores com Bolsonaro, Marçal elogiou o ex-presidente como um “grande líder”.
Além disso, o candidato informou que suas contas nas redes sociais foram temporariamente suspensas por decisão judicial, alegando não ter cometido nenhuma irregularidade. Ele também fez declarações polêmicas, como acusar dois de seus oponentes de serem usuários de drogas e prometeu apresentar provas em um debate eleitoral.
Durante a entrevista, houve momentos de tensão, incluindo uma discussão acalorada com uma jornalista sobre sua condenação anterior por participação em um esquema de desvio de dinheiro. Marçal desviou o assunto da pergunta, alegando ser vítima de uma injustiça. Ele também defendeu sua proposta de implementar teleféricos em São Paulo, destacando que suas ideias recebem críticas por serem distintas das dos demais candidatos.
Por fim, Marçal reafirmou que não financia sua campanha eleitoral com recursos próprios e negou ter cometido abuso de poder econômico, contestando a decisão que resultou na suspensão de suas redes sociais.