Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Ministério do RS será extinto e Pimenta volta à Secom sob governo de Lula

Ministro Paulo Pimenta voltará à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em setembro

O ministro Paulo Pimenta (PT) está programado para reassumir a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em setembro, após ficar quatro meses à frente de uma Secretaria Extraordinária criada para lidar com a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul. Seu retorno está marcado para o dia 12 de setembro, pouco antes do fim da vigência da medida provisória que instituiu a pasta durante o período de calamidade pública causada pelas enchentes no estado.

A possível prorrogação do prazo exigiria negociações com o Congresso Nacional. Pimenta assumiu a função em 15 de maio, e a medida provisória tem validade até 25 de setembro, quando expiraria automaticamente se não fosse aprovada.

O ministro enfrentou pressões em seu estado natal devido a dificuldades na implementação dos planos federais para a região. Com críticas também à sua gestão na pasta do RS, o retorno de Pimenta ao Palácio do Planalto desagrada alguns membros do governo. Atualmente, a Secom está sob comando interino do jornalista Laércio Portela, elogiado pelo presidente Lula (PT), mas sem garantias de permanência.

O presidente planeja transformar o órgão responsável pelo Rio Grande do Sul em uma secretaria subordinada à Casa Civil, incorporando os cargos do ministério extraordinário. Essa estrutura deve permanecer até o final do ano, com previsão de extinção em fevereiro de 2025, conforme a medida provisória que definiu sua configuração.

A criação da secretaria extraordinária causou desconforto na equipe do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que não agradeceu explicitamente a Lula pela iniciativa. A nomeação de Pimenta foi vista como uma tentativa de capitalizar politicamente a situação, o que gerou críticas no Congresso.

Pimenta, que expressou sua preferência por retomar o cargo no Planalto independentemente da vigência da medida provisória, voltará à Secom enfrentando críticas e desafios, com questionamentos sobre seu desempenho e atuações anteriores.

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