O dólar à vista encerrou em alta pelo quarto dia consecutivo, ultrapassando a marca de 5,60 reais, em conformidade com a valorização da moeda norte-americana no mercado internacional. Esse movimento ocorreu após dados econômicos dos EUA sugerirem que o Federal Reserve provavelmente fará um corte de 25 pontos-base nas taxas de juros em setembro, ao invés de 50 pontos-base. O dólar fechou com alta de 1,19%, cotado a 5,6227 reais, acumulando um aumento de 2,61% nos últimos quatro dias. Apesar disso, ainda apresenta uma queda de 0,59% no mês de agosto.
Na Bolsa de Valores brasileira (B3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subiu 1,11%, atingindo 5,6270 reais na venda. O fortalecimento do dólar em relação ao real foi também impulsionado pelo desempenho positivo da moeda no cenário global. Os dados do Departamento do Comércio dos EUA mostraram que o PIB cresceu a uma taxa anual de 3,0% no segundo trimestre, superando as expectativas, e os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram.
Esses indicadores apontaram para uma economia robusta nos EUA, levando os investidores a reduzirem as perspectivas de um corte agressivo nas taxas de juros, o que fortaleceu o dólar em comparação com outras moedas, incluindo as emergentes. As negociações também foram influenciadas pela disputa pela definição da Ptax de fim de mês, levando os investidores a ajustarem suas posições.
Durante o dia, o dólar à vista oscilou entre 5,5548 reais e 5,6636 reais, atingindo o pico por volta das 11h32. No final do dia, a moeda continuava em ascensão em relação às moedas fortes, com o índice do dólar, que avalia seu desempenho em relação a uma cesta de moedas, subindo 0,36% às 17h14.