Em um território palestino separado da Faixa de Gaza, o Exército israelense anunciou a eliminação de três combatentes do Hamas em Jenin, incluindo o comandante do grupo islâmico na cidade, Wissam Khazem. Um quarto homem, de 82 anos, também foi morto durante a operação, conforme informações da agência palestina Wafa.
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde palestino registrou 20 mortes, incluindo dois adolescentes, e o Crescente Vermelho confirmou o falecimento de pelo menos 13 combatentes dos braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu o fim imediato da operação na região, condenando veementemente a perda de vidas humanas, principalmente de menores.
A ação militar israelense foi descrita como antiterrorista, com tropas e apoio aéreo enviados a diferentes áreas da Cisjordânia. O Exército anunciou a detenção de 17 suspeitos de atividades terroristas e a apreensão de armas, havendo preocupações com danos às infraestruturas e ações próximas a hospitais na região.
A comunidade internacional, incluindo o Reino Unido, França e Espanha, manifestou preocupação com a escalada de violência e pediu uma desescalada urgente. Enquanto isso, relatos de mortes em ataques israelenses continuam surgindo na Faixa de Gaza, com incidentes envolvendo organizações humanitárias.
A situação permanece tensa, com o Hamas realizando ataques em Israel e Israel conduzindo uma ofensiva militar em grande escala, resultando em um grande número de mortes e um desastre humanitário. Negociações para um cessar-fogo estão em andamento, com pausas limitadas nos combates para permitir a vacinação contra a poliomielite.
Ademais, operações militares têm sido realizadas na Cisjordânia, marcadas por episódios de violência entre militares, colonos israelenses e comunidades locais. A situação na região continua volátil, impactando significativamente a população civil e os esforços humanitários.