De acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, houve um aumento significativo nos casos de coqueluche no estado em comparação com o ano anterior. Entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 139 casos, o que representa um aumento de 768,7% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 16 registros. A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, também conhecida como tosse comprida, e pode ser fatal, especialmente em crianças, levando à insuficiência respiratória.
A prevenção contra a coqueluche é feita principalmente por meio da vacinação. A vacina pentavalente, que inclui a proteção contra a coqueluche, é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforços aos 15 meses e aos quatro anos. A propagação da doença tende a ser maior em períodos de clima ameno ou frio, como na primavera e no inverno, quando as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados.
A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Saúde de São Paulo destaca a importância da vacinação periódica devido à imunidade não ser duradoura. Em 2021, a cobertura vacinal para a coqueluche alcançou 76,3% no estado. A coqueluche possui diferentes fases, sendo a primeira a fase catarral, seguida pela fase paroxística, caracterizada por crises repentinas e intensas de tosse, e a fase de convalescença, em que os sintomas diminuem gradualmente.
Para obter mais informações sobre vacinação e esclarecer dúvidas comuns, é possível acessar o portal “Vacina 100 Dúvidas”. A vacinação desempenha um papel fundamental na prevenção de surtos e na proteção da saúde tanto individual como coletiva. Para ler a notícia completa, acesse a fonte Agência Brasil por meio do link fornecido.