O empresário Elon Musk, dono do antigo-Twitter, fez declarações controversas em relação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre a proibição do funcionamento da plataforma no Brasil. Musk defendeu o impeachment do ministro, alegando que ele teria violado seu juramento de posse. Um protesto marcado para o dia 7 de setembro contra Moraes, alvo de críticas, está sendo organizado.
A empresa X, antigo-Twitter, afirmou que não irá acatar ordens ilegais de Moraes para censurar opositores políticos e que não agirá de forma secreta. Em resposta, o ministro acusou a empresa de confundir liberdade de expressão com liberdade para promover agressão, e censura com proibição constitucional ao discurso de ódio.
Moraes argumentou que a empresa estaria incentivando discursos extremistas, de ódio e antidemocráticos, com potencial para influenciar negativamente o eleitorado. Musk prometeu expor “ações sigilosas” do ministro na plataforma como forma de retaliação à decisão.
A Primeira Turma do STF está julgando a suspensão da rede social, com os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino defendendo a manutenção do bloqueio. Ainda faltam votar os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin. A situação continua gerando debates e controvérsias.