O Ibovespa encerrou em baixa nesta segunda-feira, com a Vale liderando a pressão devido ao declínio dos futuros do minério de ferro na China. A Azul também teve uma queda significativa, refletindo preocupações com sua alavancagem e possíveis maneiras de lidar com suas dívidas. O índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou em queda de 0,81%, atingindo os 134.906,07 pontos. O volume financeiro foi de 14 bilhões de reais, com o fechamento do mercado norte-americano devido ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA, o que impactou as negociações.
Essa performance negativa do Ibovespa veio após um ganho de 6,5% em agosto, impulsionado pelo fluxo de capital estrangeiro e expectativas relacionadas ao Federal Reserve. Estrategistas do BTG Pactual ressaltaram que a melhoria das condições monetárias nos EUA continuará sendo um importante catalisador para as ações brasileiras no curto prazo.
A composição do Ibovespa foi atualizada, com a entrada das ações de Auren, Caixa Seguridade e Santos Brasil, e a saída dos papéis de Dexco e Grupo Soma. Os destaques do dia incluem a queda da Vale, a forte queda da Azul, o avanço do IRB e a alta da Assaí, que negou negociações com o Grupo Mateus.
Além disso, Petrobras teve queda, enquanto Itaú Unibanco e Banco do Brasil tiveram desempenhos mistos. A Ultrapar cedeu após o anúncio de aumento de capital da Hidrovias do Brasil, e a Telefônica Brasil subiu com a autorização do Banco Central para operar a Vivo Pay. Americanas teve alta expressiva devido ao anúncio envolvendo a fintech Ame Digital.