O embargo à construção da usina Angra 3, em Angra dos Reis, foi suspenso pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro após acatamento de recurso da Eletronuclear. A prefeitura havia embargado as obras em 2023, alegando violações ao acordo urbanístico devido a alterações no projeto original.
A Eletronuclear ressaltou a importância da usina para o sistema elétrico nacional e para a região de Angra dos Reis, destacando a geração de empregos e oportunidades. As obras aguardam a conclusão de estudos solicitados durante a privatização da Eletrobras, incluindo a definição da nova tarifa da usina.
Com um investimento de R$ 7,8 bilhões até o momento, estima-se que serão necessários mais R$ 20 bilhões para a conclusão de Angra 3. A inauguração está prevista para 2028, com capacidade para atender a 4,5 milhões de pessoas e aumentar a participação da energia nuclear na matriz energética do país.
A construção de Angra 3 foi interrompida diversas vezes por questões como falta de recursos, rescisão de contratos e suspeitas de corrupção, sendo paralisada em 2015 devido à revisão do financiamento. A retomada dos planos ocorreu em 2022, com a licitação para a finalização da obra prevista para este ano.
O Ministério de Minas e Energia reiterou o compromisso do governo em concluir as obras de Angra 3 em 2023, destacando a energia nuclear como uma alternativa na transição energética devido à sua baixa emissão de gases de efeito estufa. A notícia original pode ser acessada em [Notícias ao Minuto](https://www.noticiasaominuto.com.br/economia/2162850/justica-do-rj-acata-recurso-da-eletronuclear-e-libera-obras-de-angra-3).