Guilherme Boulos, postulante à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, manifestou sua oposição à proposta de armar mais a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e se comprometeu, em caso de eleição, a fornecer equipamentos “adequados” à tropa, bem como a implementar o uso de câmeras corporais. Durante uma entrevista na Rádio Eldorado, Boulos também mencionou seus planos de aumentar em dobro o contingente da GCM e reforçar seu papel como polícia comunitária de proximidade, com foco em ações preventivas e visíveis. Ele ressaltou a importância de garantir um armamento condizente com as funções da guarda, sem remover os fuzis já em uso, e destacou a importância das câmeras corporais para a segurança dos agentes.
Adicionalmente, Boulos criticou a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), considerando-a prejudicial para a cidade de São Paulo. Apesar de sua oposição à privatização, ele reconheceu que reverter esse processo não é uma decisão exclusiva do prefeito e salientou possíveis limitações nesse aspecto, caso seja eleito. Boulos procurou separar sua imagem de radicalismo associada ao seu histórico no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), destacando seu compromisso com políticas urbanas mais inclusivas.
Por fim, o candidato ressaltou a importância de iniciativas que fortaleçam a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos, enfatizando a necessidade de avaliar e ajustar políticas públicas de maneira responsável e eficaz.