Nesta sexta-feira, as taxas dos DIs caíram impulsionadas por dados de atividade econômica abaixo do esperado no Brasil e pela diminuição dos rendimentos dos Treasuries no exterior. Os contratos a partir de janeiro de 2026 tiveram os movimentos mais intensos, enquanto na ponta curta da curva, a expectativa era de término do ciclo de cortes da taxa básica Selic na próxima semana, em reunião do Copom do Banco Central.
No encerramento do dia, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,65%, a do DI para janeiro de 2026 em 11,19%, e a do DI para janeiro de 2027 em 11,505%. Já os contratos mais longos apresentaram variações para baixo, com a taxa para janeiro de 2029 em 12,905% e para janeiro de 2033 em 12,09%.
O mercado reagiu positivamente às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apoio ao equilíbrio fiscal e ao trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Além disso, dados do Banco Central indicaram a estagnação da economia brasileira no início do segundo trimestre, abaixo das expectativas.
A redução dos yields dos Treasuries nos Estados Unidos ao longo da semana, devido a dados de inflação que sinalizaram possíveis cortes nos juros, também contribuiu para a diminuição das taxas dos DIs no Brasil. A curva brasileira estava com prêmios de risco elevados, o que possibilitou ajustes mesmo após recentes altas.
Apesar das preocupações em relação à área fiscal, as taxas dos DIs diminuíram durante toda a sessão, refletindo um cenário de atividade menos acelerada no Brasil e queda nos yields no exterior. A expectativa de manutenção da Selic em 10,50% na próxima semana era de 90%, com 10% de probabilidade de aumento de 25 pontos-base.
Ao final do dia, os rendimentos dos Treasuries continuaram em queda. Mais detalhes sobre essa notícia podem ser conferidos neste [link](https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/378959-juros-futuros-caem-com-ibc-br-e-exterior-abrindo-espaco-para-alivio-nos-premios.html).