Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Bolsonaro mobiliza multidão na Avenida Paulista em protesto contra Moraes e reitera pedido de anistia do 8/1

No último sábado, dia 7 de setembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu uma multidão de apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo, em um protesto que tinha como foco principal o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Durante o evento, Bolsonaro exigiu ações contra o magistrado e reiterou o pedido de anistia para detidos no incidente de 8 de janeiro de 2023.

No encerramento do ato, Bolsonaro solicitou ao Senado que interrompesse as ações de Alexandre de Moraes, a quem se referiu como ditador. No entanto, os senadores já haviam descartado a possibilidade de seguir com pedidos de impeachment contra o ministro. A presença de apoiadores nessa manifestação aparentemente foi menor se comparada com protestos anteriores do bolsonarismo em fevereiro.

Bolsonaro subiu em um caminhão de som acompanhado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e seus filhos Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro. Durante o evento, Bolsonaro alegou que as eleições de 2022 foram conduzidas de forma tendenciosa por Moraes e solicitou o avanço da proposta de anistia na Câmara.

Diversas lideranças bolsonaristas estiveram presentes no evento, como o pastor Silas Malafaia e legisladores alinhados ao ex-presidente. Eduardo Bolsonaro também fez discursos contra Moraes, clamando por seu impeachment e a anistia para presos políticos. O governador Tarcísio de Freitas defendeu a anistia para os detidos nos eventos de janeiro.

O protesto foi motivado pela recente decisão de Moraes de suspender as atividades da rede social X no Brasil. O empresário Elon Musk, proprietário do X, apoiou o evento e defendeu o impeachment do ministro. O ato também contou com críticas de outras lideranças contra Moraes, acusando-o de violar a Constituição.

A manifestação ocorreu em meio a investigações contra Bolsonaro, que incluem acusações de tentativa de golpe, desrespeito à ordem democrática e outros crimes. Bolsonaro foi considerado inelegível até 2030 devido a ataques ao sistema eleitoral e está enfrentando processos relacionados a joias e certificados de vacinas falsificados.

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