Governo brasileiro levará impactos das ondas de calor na saúde humana para discussão no G20
O governo brasileiro, por meio da ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a preocupação com os efeitos das ondas de calor na saúde humana durante a próxima reunião do G20. A ministra ressaltou que as ondas de calor têm impactos significativos, especialmente em pessoas idosas e vulneráveis, podendo causar problemas como desidratação e questões cardiovasculares. Essa discussão, que reuniu institutos nacionais de saúde pública, marcou a primeira reunião desse tipo no âmbito do G20, que está temporariamente sob a presidência do Brasil.
Além da questão das ondas de calor, a conferência abordou outros temas prioritários, como a preparação e resposta a emergências de saúde, a saúde digital para ampliar o acesso aos serviços de saúde e a integração de dados, e a equidade no acesso à saúde. A ministra enfatizou a importância dessas discussões e a necessidade de preparo do Brasil para lidar com essas questões, não apenas no âmbito do G20, mas também na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
Mais de 120 instituições de saúde pública de cerca de 100 países participaram da conferência, com a Fiocruz representando o Brasil. A ministra também abordou a questão da mpox, uma doença em foco, e ressaltou a importância da vigilância e acompanhamento dos casos. O evento aconteceu no Rio de Janeiro e contou com a presença de instituições renomadas, como os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos, China, África e Europa.
A presidência brasileira do G20 seguirá até a reunião de cúpula em novembro, que reunirá os países que representam a maior parte da economia mundial. Posteriormente, a presidência temporária do grupo será assumida pela África do Sul.