Os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) registraram uma redução na proporção de jovens que não estão trabalhando, estudando ou em formação, conforme indicado pelo relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024 divulgado pela OCDE. Embora as mulheres tenham alcançado níveis mais elevados de formação do que os homens, persiste a desigualdade de gênero nos mercados de trabalho, com os homens geralmente mais empregados e recebendo salários mais altos do que as mulheres. O Brasil enfrenta desafios semelhantes, com taxas de jovens NEET (jovens que não estão empregados, estudando ou em formação) acima da média da OCDE, embora tenham diminuído ao longo do tempo.
O relatório enfatiza a importância da qualificação educacional para garantir o acesso ao mercado de trabalho, observando que pessoas sem ensino médio completo encontram mais dificuldades em se integrar social e profissionalmente. No Brasil, houve uma diminuição na proporção de jovens adultos sem ensino médio completo, mas ainda existe uma parcela significativa da população nessa situação.
A desigualdade de gênero também é destacada no estudo, com as mulheres demonstrando um melhor desempenho educacional, porém enfrentando menor probabilidade de empregabilidade e salários mais baixos em comparação com os homens. Essas disparidades persistem mesmo entre aqueles com ensino superior.
O Brasil participa do relatório EaG desde a sua primeira edição em 1997 e é um candidato a integrar a OCDE. A OCDE é uma organização econômica composta por 38 países membros, fundada em 1961 com o objetivo de promover o progresso econômico. Para mais informações, consulte a fonte Agência Brasil.