Nesta sexta-feira (13), o dólar encerrou o dia em queda de 0,90%, chegando a R$ 5,566 em São Paulo. Especula-se sobre um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, variando entre 0,25 e 0,50 ponto percentual. Essa incerteza levou a uma diminuição global do dólar, levando os investidores a buscar ativos de maior risco e impulsionando a Bolsa brasileira, que fechou com alta de 0,63%, alcançando 134.881 pontos.
A reunião do Fed está agendada para a próxima semana, com previsões oscilando entre cortes de 0,25 e 0,50 pontos percentuais na taxa de juros, que atualmente está entre 5,25% e 5,5% desde julho do ano passado.
As opiniões sobre um possível corte de 0,50 ponto percentual estão divididas entre os operadores, com 51% apostando em um corte de 0,25 ponto e 49% em um corte de 0,50 ponto. O mercado está monitorando de perto os dados de inflação e mercado de trabalho dos EUA, buscando um ajuste suave na economia.
No Brasil, a atenção se volta para a taxa básica de juros, a Selic, que está em 10,50% ao ano. Apesar da desaceleração da inflação, as expectativas de um possível aumento de 0,25 ponto na Selic persistem para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária. O mercado aguarda indicadores econômicos para determinar se um novo ciclo de aperto nos juros será necessário para controlar a inflação.
Na Bolsa brasileira, as ações da Vale tiveram alta de 0,67%, enquanto as da Petrobras registraram queda. Destaque para a valorização das ações da Azul, que subiram 22,52% devido a notícias sobre um possível acordo de reestruturação de dívidas com arrendadores de aviões.