Pastor Dirlei Paiz, candidato a vereador pelo PL em Blumenau (SC), foi preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira, 16 de setembro. O mandado de prisão foi emitido em agosto devido ao descumprimento de uma medida restritiva ao fazer postagens nas redes sociais, sendo considerado foragido pelas autoridades.
Seu advogado, Jair Santos, alegou que Paiz não estava foragido, pois mantinha contato com as autoridades e utilizava a tornozeleira eletrônica regularmente. No entanto, a prisão ocorreu enquanto o candidato distribuía material de campanha na região central da cidade.
Em 2023, o pastor já havia sido preso por participar de acampamentos em frente a um batalhão do Exército e pedir intervenção militar no país. Após ser solto em dezembro do mesmo ano, ele recebeu restrições, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de utilizar as redes sociais, medidas que foram desrespeitadas em agosto de 2024, resultando em sua prisão.
Dirlei Paiz foi encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau e é alvo da Operação Lesa Pátria. O Supremo Tribunal Federal não acatou os argumentos da defesa do candidato e determinou sua prisão.