O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um plano de combate à dengue e outras arboviroses, como chikungunya, zika e oropouche, visando enfrentar essas doenças durante o período de chuvas e calor no Brasil. O investimento estimado para o plano é de cerca de R$ 1,5 bilhão, proveniente do orçamento regular do Ministério da Saúde.
Lula enfatizou a importância da prevenção e da mobilização da sociedade para combater a propagação do mosquito Aedes aegypti, principal vetor de transmissão dessas doenças. Ele salientou a necessidade de cada indivíduo assumir sua responsabilidade e adotar medidas para impedir a reprodução do mosquito em suas casas.
O plano de ação abarca várias estratégias, incluindo prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e comunicação com a comunidade. Além disso, estão previstas ações de conscientização da população, capacitação de profissionais de saúde e fortalecimento da rede assistencial em caso de aumento expressivo de casos.
Quanto à vacinação contra a dengue, o Ministério da Saúde adquiriu milhões de doses de vacinas e está planejando sua distribuição, com prioridade para a faixa etária de 11 a 14 anos. A estratégia de vacinação é gradual e visa reduzir as hospitalizações nessa faixa etária, que apresenta maior vulnerabilidade à doença.
O plano de ação conta também com o apoio de instituições públicas e privadas, visando uma abordagem integrada baseada em evidências científicas atualizadas. A meta é reduzir significativamente o número de casos de dengue e outras arboviroses, contando com a colaboração de toda a sociedade brasileira.