O país de Portugal está enfrentando uma séria e preocupante onda de incêndios florestais, com destaque para a região Norte, onde a situação se agravou nos últimos dias. No município de Aveiro, diversos focos de incêndio ainda estão ativos, e infelizmente, um cidadão brasileiro de 28 anos perdeu a vida de forma trágica ao ser carbonizado em um incêndio na área de Sobreiro, Albergaria-a-Velha. A identidade da vítima ainda não foi divulgada pelas autoridades.
As imagens que chegam de diferentes partes do país mostram um cenário de caos, com o céu encoberto pela fumaça e grandes labaredas se alastrando. Desde domingo, o número de mortos chegou a quatro, incluindo uma idosa que faleceu devido a uma doença súbita enquanto sua residência estava cercada pelas chamas em Almeidinha, Mangualde. Além disso, houve uma morte por ataque cardíaco relacionado aos incêndios e a perda de um bombeiro que faleceu após sofrer uma doença súbita durante o combate ao fogo em Oliveira de Azeméis.
Segundo informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, até o momento, 33 bombeiros ficaram feridos durante as operações de combate, além de civis que sofreram queimaduras ou foram afetados pela inalação de fumaça.
Atualmente, existem pelo menos 27 focos de incêndio ativos em Portugal continental, com mais de 10 mil hectares já destruídos, sobretudo nas regiões da Área Metropolitana do Porto e em Aveiro. Os incêndios se espalharam pelos distritos do Porto, Braga, Viseu e Castelo Branco, com os maiores focos concentrados em Aveiro, nas áreas de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
Diante da gravidade da situação e das previsões meteorológicas desfavoráveis, o governo decidiu estender o estado de alerta até quinta-feira e anunciou a formação de uma equipe multidisciplinar para gerir os impactos dos incêndios, liderada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, com sede em Aveiro.
Enquanto a situação continua crítica, os bombeiros e as autoridades seguem trabalhando incansavelmente para conter as chamas e proteger as comunidades afetadas.