A Receita Federal divulgou hoje que a arrecadação do governo federal em agosto atingiu R$ 201,6 bilhões em impostos e contribuições, estabelecendo um recorde para o período desde 1994. Esse desempenho coloca agosto como o segundo melhor mês do ano, ficando atrás apenas de janeiro. No acumulado dos primeiros oito meses de 2024, a arrecadação federal alcançou R$ 1,73 trilhão, registrando um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento na arrecadação foi impulsionado por diversas medidas adotadas pelo governo, como a reintrodução da tributação de PIS/Cofins sobre combustíveis, o adiamento do pagamento de tributos devido às chuvas no Rio Grande do Sul, e a taxação de fundos exclusivos e atualização de bens no exterior. Setores como produção industrial, comércio e serviços apresentaram um crescimento real, contribuindo positivamente para a arrecadação. Além disso, a Receita Previdenciária teve uma contribuição significativa de R$ 54,7 bilhões.
Apesar dos resultados positivos, projeções apontam que, excluindo os pagamentos atípicos, como a tributação sobre combustíveis, o crescimento real da arrecadação teria sido menor. Espera-se que esses fatores não se repitam até o final do ano.