No último sábado (21), o Ministério da Saúde do Líbano relatou que um bombardeio aéreo de Israel atingiu um prédio nos arredores de Beirute, resultando na morte de 31 pessoas, incluindo três crianças e sete mulheres. Esse trágico incidente foi considerado o mais letal desde o início do atual conflito entre Israel e o grupo armado libanês Hezbollah. Tel Aviv alegou ter eliminado 16 membros do Hezbollah, incluindo os comandantes Ibrahim Aqil e Ahmed Wabbi, confirmações que também foram feitas pelo próprio grupo.
O ataque de Israel foi descrito como o maior contra o Hezbollah desde outubro de 2023, precedido por uma ação no Líbano que resultou em vítimas fatais e feridos. Autoridades libanesas informaram que 23 pessoas continuam desaparecidas após o bombardeio em um prédio residencial em Beirute, situado próximo a uma creche. O ministro dos Transportes do Líbano, Ali Hamieh, próximo ao Hezbollah, expressou preocupação com a escalada de tensões, enquanto equipes de resgate buscam por sobreviventes nos escombros.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reafirmou os objetivos militares de seu país, afirmando que suas ações falam por si. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, anunciou o início de uma nova fase da guerra contra o Hezbollah por parte de Tel Aviv. Devido aos ataques de foguetes do Hezbollah, milhares de pessoas foram evacuadas de vilarejos próximos à fronteira com o Líbano.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, condenou as ações de Israel, acusando o país de cometer crimes contra crianças e civis desarmados. Organismos internacionais, como a ONU, também demonstraram preocupação com a escalada da violência na região. Líderes de diversas nações têm instado o fim imediato do ciclo de violência para evitar consequências devastadoras.